DOPPING o desastre para atletas!
A palavra “dop” é originária dos povos
sul-africanos. Esses povos utilizavam uma bebida durante rituais religiosos,
obtida pelo método próximo ao de um chá em sache imerso em água quente, com
substâncias estimulantes. A prática da utilização de substâncias ou mecanismos
para o aumento do desempenho humano se faz presente desde a antiguidade.
Imperador chinês do ano 2.737 a.C, relata os efeitos em atletas resultado da
ingestão da planta chamada “Machuang”.
Durante os jogos sejam eles Olímpicos, Pan-Americanos,
entre outros, lemos noticiais sobre as formas do rendimento físico dos atletas.
Mas e os esportistas dos Jogos Olímpicos da antiguidade? Eles também passavam
por dieta dietética e ingeriam infusões de ervas que aumentassem o desempenho
físico.
A anfetamina, produzida por alemães foi a
substancia efetiva utilizada durante a II Guerra Mundial e Jogos Olímpicos
sucessores a esse período. Após a morte de um ciclista durante as Olimpíadas de
Roma em 1960 devido a uma alta dosagem da anfetamina o Comitê Olímpico
Internacional criou a primeira Comissão Médica para investigar e proibir o uso
destas substâncias estimulantes.
E como é esse exame do doping? Para a
realização do exame é coletado a urina do individuo, pois é nesse líquido onde
se encontram todas as moléculas representativas da totalidade de subtâncias
existentes no organismo estão concentradas. E por que não o sangue? Pois esse não
é responsável por concentrar as moléculas circulantes.
Recentemente
nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o brasileiro Patrick Mendes do segmento
levantamente de pesos, foi o primeiro atleta surpreendido no exame antidopagem com
dehidroclorometiltestosterona representado pela Figura 1.
Além do brasileiro, foram flagrados Luz
Vázquez (Argentina) com hormônios e modulador hormonal; Elverine Jiménez (Nicaragua) com
esteroide DHEA; Stéphanie Bragayrac (Paraguai)
e Merin Salazar (Honduras) com substância furosemida, entre outros.
Figura 1:
4-cloro-17ß-hidroxi-17α-metil androst-1,4-dien-3-ona.
A substância
utilizada pelo brasileiro é um Esteróides Anabólicos Androgênicos (EAA)
que se trata de hormônios masculinos tendo efeitos androgênicos ligado a função reprodutora e
carater sexual secundário e os efeitos anabólicos responsável por desenvolver e
maturar os tecidos que não sejam de reprodução.
Como podemos perceber, a química está
presente inclusive em grandes eventos esportivos e é fator decisivo nos
resultados, pois pode através de um teste químico anular a conquista do atleta.
A seguir temos alguns links para aprofundar o assunto para os mais
interessados.
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