Os Agrotóxicos

            Com o tempo o homem passou a estocar produtos como grãos, vegetais e carnes para evitar sempre ter que procurar por alimento. Com o aumento populacional gerado pelo desenvolvimento da agricultura, há aproximadamente 10.000 anos, há maior necessidade ainda de preservar estes alimentos. Contudo, os locais de cultivos, além de alimentar a espécie humana, passou a alimentar também insetos, roedores, fungos e bactérias, passando a serem considerados pragas a partir do momento em que houve um grande crescimento dessas espécies e a interferência no contentamento das pessoas. Um dos métodos para controlar ou até mesmo exterminar esses animais foi à criação dos agrotóxicos, que são considerados pela “Food and Agriculture Organization” (FAO) elementos ou uma mistura deles, utilizados na prevenção, controle ou exterminio de pragas, sendo eles: inseticidas, herbicidas, fungicidas, fumigantes, algicidas, avicidas, nematicidas, moluscidas, acaricidas, desfoliantes e dissecantes.
            A utilização de substâncias químicas para combater pragas são bem antigas! E tem registros de 2.500 anos a.C, onde os povos sumérios usavam enxofre contra insetos e 400 a.C piretro, substância obtida de flores secas no combate a piolhos. No século XVII a nicotina, inseticida orgânico natural, começou a ser aplicada em oposição a insetos presentes em jardim e sua aplicação se dá até hoje.
            Durante a Segunda Guerra Mundial, inseticida orgânico sintético conhecido como DDT [1,1,1-tricloro-2,2-di(ρ-clorofenil)etano] foi aplicado em larga escala em soldados norte-americanos que se encontravam na Europa para exterminar piolhos transmissores da doença tifo exatemático.

            

Figura 1: Estrutura do DDT
         Os agroquímicos podem ser classificados de acordo com a periculosidade para com os seres humanos. Para evitar possíveis acidentes com esses produtos, além de saber corretamente qual classe pertencente, mostrada na tabela 1, deve se atentar aos métodos de aplicação, utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e descarte das embalagens de forma correta.

                                 Tabela 1: Identificação por cor dos agrotóxicos.

            Ao usar incorretamente esses produtos os organismos vivos podem sofrer efeitos agudos e crônicos, sendo dependentes das toxicidades, dosagem e forma de contato com o produto. A forma aguda se manifesta ao decorrer ou posteriormente ao contato do indivíduo com o agotóxico, já a forma crônica semanas, meses ou ano para a manifestação. A tabela 2 apresenta os sintomas causados por intoxicação ao agroquímico.

Tabela 2: Sintomas da intoxicação por agrotóxico.
            Se por um lado desejamos que não ocorram danos nas plantações, torna-se indispensável os cuidados desde a compra dos produtos até o método de descarte para que os danos ocorram com nós mesmos.


            Para maiores informações acessem: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_1/03-QS-02-11.pdf ou deixe seu comentário. 

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