A Química do Vinho


       O vinho é obtido pelo processo de fermentação alcooólica, reação química realizada por micro-organismos, chamados de leveduras. Sendo esses os responsáveis pela transformações dos açúcares presentes nas uvas em álcool etílico (etanol). Como produto final da reação há a liberação do gás carbônico (CO2). De acordo com relatos históricos, o processo de fermentação para obtenção da bebida se da há mais de 10 mil anos, e estes processos foram aperfeiçoados pelos povos egípcios, germânicos e israelitas, recebendo o nome de bebida dos deuses.
            A composição do vinho varia de 85 a 90% de água e de 7 a 24% de etanol, dependendo do tipo da uva e a região de produção.
            Então após a fermentação da uva o que gera é apenas água e ácool etílico? Além dessas duas substâncias há a produção de outros alccóis: isopropil e metanol, este último extremamente tóxico, mas felizmente em baixa concentração. Ácidos tartárico, cítrico e málico também são gerados. E aquele cheiro que sentimos quando deixamos a garrafa aberta fora da geladeira ou com prazo de validade vencido? Além do sabor azedo, o cheiro de vinagre é resultado do ácido acético que forma com o tempo. Quando relacionam o vinho e a boa qualidade de vida é resultado das propriedades antioxidantes dos taninos, antocianinas e flavonas, substânciam também presente na bebida.
            Como obter então um vinho mais doce? É preciso interromper o processo fermentativo evitando que todos os açúcares sejam consumidos.


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