Entrevista com Prof. Dr. Francisco Trivinho Strixino

Formado em Química Bacharel pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

1   Qual motivo/razão que te levou a fazer o curso de Química?

R: “ Eu demorei um pouco para decidir o que queria fazer, fiz então dois cursinhos e não porque eu estava tentando um curso mais concorrido, era porque eu não sabia o que queria. Tentei filosofia, biologia, processamento de dados, engenharia da computação, fiz vários vestibulares pois estava completamente perdido em relação ao curso. Eu descobri, não sei exatamente como, uma palestra sobre Química das tintas, na Ufscar de São Carlos e me chamou atenção, gostei muito do tema e achei muito divertido e a partir dali resolvi fazer Química.”

2   Atualmente como professor/pesquisador na Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba, qual sua linha de pesquisa?

R: “ Sou credenciado no programa de pós-graduação em Ciências dos Materiais e trabalho com uma linha de pesquisa em nanociência e nanotecnologia, tentando obter materiais com propriedades nanométricas e que sejam interessantes para aplica-lós  em outras áreas, como por exemplo, na área de energia renováveis  e sensoriamento ambiental. O aparelho para medir glicose que pessoas diabéticas usam e compram em farmácia, mede a quantidade de glicose a partir de uma gota de sangue da pessoa, por meio de um sensor. A gente pode fazer sensores que tem finalidade de  detectar moléculas específicas, nesse caso a glicose. A questão de trabalhar com esse tipo de sensor é de aumentar as possibilidades e melhorar alguns problemas envolvidos na tecnologia do desenvolvimento desses materiais, como exemplo, tornar o sensor muito mais sensível e baratear o sistema.  Podemos criar um aparelho que possua vários sensores que identificam diferentes moléculas. Um outro exemplo desses aparelhos com sensores é o de teste de gavidez que também pode ser comprado na fármacia. A ideia de produzir sensor, mesmo que ele já exista, é tentar melhorar cada vez mais esses aparelhos.